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Meu Primeiro disco

 

Pássaro Carente:
Foi gravado em 1980 em São Paulo e lançado em 1981. Os arranjos foram assinados por Eduardo Assad, José Briamonte e Aloísio Pontes .A música que mais se destacou foi “Súplica Cearense” de Gordurinha. “Pássaro Carente” da minha autoria, conta poeticamente a minha aventura de vir sozinha para São Paulo com o violão e muito sonho na bagagem.
Esse disco espalhou meu nome pelo Brasil inteiro e foi muito elogiado pela imprensa. Ele me deu o troféu “Disco Visão” como revelação da MPB, e a participação no projeto “Seis e meia” da Funarte no Rio de Janeiro ao lado de Wanda Sá, Danilo Caymmi, Nelson Ângelo, Novelli e André Dequech.

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O Marajoara

No início dos anos 70 com alguns colegas de escola e sob a regência do maestro Dinamérico Lopes (Seu Dino) formamos o primeiro conjunto musical da cidade: ” Os Unidos ”
Ali, pude desenvolver mais o violão, e aprimorar o canto. Nós animávamos os bailes locais e regionais, cantando sucessos que iam de Roberto Carlos à Tina Charles.

Foi durante um desses bailes que fui convidada a integrar o super conjunto Marajoara da cidade de Sertânia, o mais requisitado na época em Pernambuco e nos estados vizinhos. (Piauí, Paraíba, Ceará, Bahia…).
É claro que aceitei o convite e passei a integrar o conjunto em 1974.
Foram muitas viagens, muitos bailes e me tornei conhecida como “Paizinha do Marajoara”. Por isso que hoje, quando alguém me chama de Paizinha, tenho certeza que dançou muito ao som dos Unidos e do Marajoara.
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Afogados da Ingazeira/PE

Afogados da Ingazeira
 

“Eu nasci para cantar…”

Sou ariana nasci no dia 25 de março de 1959 em Jaboatão dos Guararapes/PE , mas me criei no sertão, às margens do rio Pajeú, na cidade de Afogados da Ingazeira. Começou assim…
A música se manifestou muito cedo, eu não precisava de um motivo especial para cantar. Gostava de sentar no muro do jardim da minha casa e displicentemente soltar a voz prá quem quisesse (ou não quisesse…) ouvir.Tinha uma grande facilidade para decorar letras e melodias, era uma verdadeira esponja musical.A programação da rádio Pajeú, eu conhecia de cor, programação, diga-se de passagem, muito eclética: Waldick Soriano, Roberto Carlos, Clara Nunes, Angela Maria para citar só alguns nomes do cancioneiro em moda na época.
Outra fonte de informação eu tinha dentro de casa,ouvindo minha mãe cantar as músicas de Luiz Gonzaga e de Vicente Celestino.
Algumas ficaram para sempre na memória como Sala de reboco, Assum preto, Kalú, Patativa, Porta aberta …Foi essa a minha formação musical, de pé de rádio.

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