Aos nove anos, cantava pela primeira vez no palco do Cine São José de Afogados da Ingazeira/PE no concurso “A mais bela voz do Nordeste” ao lado de profissionais da região e tirei o segundo lugar.
Eu era tão criança que, quando fui me inscrever, a moça me olhou demoradamente e perguntou com ironia: “Estado civil ?…”. Fiquei emburrada, e quase desisti da carreira antes mesmo de começar.
Mas as minhas amigas não deixaram isso acontecer… Ainda bem !. Tempos depois, empolgada por ter agradado o público Afogadense, resolvi enlouquecer minha mãe pedindo um violão.
Apesar das dificuldades ela me deu esse presente. E eu não decepcionei. Aprendi a tocar, e nunca mais me separei do instrumento.
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