Em 1998, recebi pela segunda vez o Prêmio Ary Barroso.
O trabalho de divulgação deste disco me levou de volta ao Nordeste. Viajando pelas grandes cidades como Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Campina Grande, senti vontade de gravar novamente as canções da minha terra, dando seqüência aos discos gravados na Suíça cujo tema sempre foi o Nordeste. No ano de 1998 comecei então a pesquisar e compor para este novo projeto. Ouvi toda a obra de Luiz Gonzaga, ele que faz parte da minha formação musical, e escolhi as canções com as quais eu me identifico (Kalú, Riacho do navio, Qui nem jiló, Estrada de Canindé…).
Nessa mesma época conheci Bira Marques, pianista, arranjador e pesquisador da obra de Luiz Gonzaga. Um encontro musical muito feliz. Bira fez todos os arranjos do disco e começamos as gravações no final deste mesmo ano.
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