Publicações Nacionais 2006 a 2007

A grande cantora e compositora pernambucana Maria Dapaz encerrou o último fim de semana com um inesquecível espetáculo musical no maior palco do tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão, o Auditório Cláudio Santoro. A platéia, seleta e acostumada a assistir a óperas e peças eruditas em geral, acompanhou entusiasmada a artista e com ela cantou vários números, entre os quais Adeus Iracema, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Dapaz subiu ao palco cantando à capela o xote Nem se Despediu de Mim, de Gonzaga e João Silva, por volta das 21:30 horas. Maria Dapaz, que um dia chamei de Sabiá de Saia, apresentou um repertório recheado de clássicos populares, com destaque aos de autoria do rei do baião Luiz Gonzaga e parceiros, como os citado Zé Dantas e João Silva. Ela teve de voltar à cena várias vezes. Cantou Asa Branca com o público de pé; Cigarro de Paia, Juazeiro, Qui Nem Jiló e Riacho do Navio, entre outras inseridas no seu novo Cd, A Vida do Viajante. Fez-se acompanhar do Trio Sabiá, que é formado por Zito (zabumba), Aluizio (triângulo) e Joca (sanfona). O trio, que está completando 20 anos de existência, foi apresentado a Dapaz durante uma apresentação no programa Sr. Brasil, de Rolando Boldrin, e logo passou a se apresentar junto com ela por todo o País. “Sou ariana nascida no dia 25 de março de 1959, em Jaboatão dos Guararapes, mas me criei no sertão, às margens do Rio Pajeú, em Afogados de Ingazeira”, ela conta. Conta também que a música lhe chegou espontaneamente, ouvindo a mãe cantar em casa o repertório de Luiz Gonzaga e Vicente Celestino, e também pelo rádio da cidade onde se criou. “Ouvi muito Roberto Carlos, Waldick Soriano, Ângela Maria e Clara Nunes”, diz. “E eu cantava por qualquer motivo, e não especificamente”, lembra. “Para isso era só bater vontade e eu cantava”. Maria Dapaz subiu ao palco pela primeira vez na vida aos nove anos, para disputar espaço no concurso de rádio A Mais Bela Voz do Nordeste. Classificou-se em segundo lugar. Bem no começo dos anos de 1970, ela formou com amigos um grupo musical ao qual deu o nome de Os Unidos. Em 1974, foi convidada a integrar o conjunto Marajoara, o mais importante e requisitado de Sertânia, PE, e redondezas, incluindo os estados do Ceará e Paraíba. O ano de 1980 chegou com ela morando na capital paulista e gravando o primeiro Lp da carreira, Pássaro Carente. O disco, com arranjos de José Briamonte, Eduardo Assad e Aloísio Pontes, saiu pela extinta Copacabana e dele se destacaram a música título, de sua autoria, e Súplica Cearense, do baiano Gordurinha e Nelinho. “Foi esse disco que me fez conhecida no Brasil todo e a ser incluída no Projeto Seis e Meia, após receber o troféu Disco Visão, de Revelação da MPB”, recorda hoje com 14 Lps e Cds na bagagem, e após um longo giro pela Europa. Morou na França e na Suíça. Hoje mora em Embu, SP, na calma de uma casa com quintal e pássaros trinando. Contato: www.mariadapaz.com para comprar seus CDs www.atracao.com.br /// Um bom dia a todos. /// Fui!
Autor: Assis Ângelo
Fonte: Music News – Coluna do Assis

Conheci Maria Dapaz através desta coluna que escrevo para o Site da Granja. Recebi um email da Jocelyne Aymon (Jô) que é a produtora e a percussionista da Maria Dapaz.
Elas são nossas vizinhas, moradoras no Embú das Artes há muitos anos.
E eu, depois de ter recebido o email da Jô, fiz um convite pra conversarmos em minha casa para que pudéssemos conhecer o trabalho que fazemos na música.
Este momento foi gratificante pois passamos algumas horas tocando juntos, trocamos CD’s e contamos um pouco da história de cada um.
Maria Dapaz é uma cantora de voz cheia, encorpada, muito afinada e que interpreta as músicas com muito sabor. E ainda, toca violão se acompanhando, com muito swing e firmeza.
O CD “Da Cor Morena” – acústico, tem lindas composições onde os arranjos e idéias da música brasileira são elaborados com muita competência e sutileza, tocados por ótimos músicos, com a interpretação e a bela voz da Maria Dapaz. O CD está muito gostoso de ouvir, com músicas de Dorival Caymmi, Bira Marcolino, Maria Dapaz, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, e Hervê Cordovil, entre outros.
Na ficha técnica: Maria Dapaz (Voz e violão), os mestres da sanfona, Dominguinhos e Toninho Ferragutti, Fuba de Taperoa (Pandeiro), Zé Paulo Soares (Violão e cavaquinho), Bira Marques (Piano e teclado), Ana Eliza Colomar (Flauta), Jocelyne Aymon (Percussão), e Daniel Quirino e Vânia Telles (Coro). Em breve, farei uma entrevista com a Maria Dapaz, onde poderemos saber um pouco da sua história, agenda de shows e como ter acesso a este lindo CD. Felipe Ávila é granjeiro, profissional da música há 30 anos – guitarra e violão – e dedica-se a fazer e ensinar música com arte e qualidade. Felipe Ávila (felipe@felipeavila.com)
Veja a entrevista completa com fotos no site www.granjaviana.com.br
Autor: Felipe Ávila
Fonte: www.granjaviana.com.br

Toadas e xotes

Em seu novo CD a cantora e compositora Maria Dapaz traça um caminho mais ameno, priorizando as canções suaves

RICARDO ANÍSIO ESPECIAL PARA O SHOW 04.07.2006 – Jornal O Norte
RICARDO_ANISIO@HOTMAIL.COM

Maria Dapaz é uma artista de muitas qualidades. Seja como autora seja como intérprete ela tem sua marca própria e um bom-gosto inquestionável. “Da Cor Morena” (Atração Fonográfica) é mais um belo CD de sua estável carreira. Novamente ela opta por sufragar o estilo que lhe garantiu um espaço bem definido na Música Popular Nordestina a nossa rica e independente, MPN. Para adquirir o disco você pode acessar lojas virtuais ou entrar em contato com a produção da cantora através do e-mail: jomaprodart @uol.com.br
“Da Cor Morena” sucede o belo tributo com sonoridade de câmara que Maria Dapaz fez a Luiz Gonzaga, mestre maior de toda a geração que se espelhou no mestre para configurar uma linhagem nova sem desatrelar-se das heranças honrosas. Talvez por essas questões é que o disco traga duas obras de Gonzagão: “O Xote das Meninas” (parceria com Zé Dantas) e “Juazeiro” (parceria com Humberto Teixeira), que expõem duas facetas distintas do Rei Lua: a picardia e o lirismo.
Da parte que cabe a Maria Dapaz também quanto autora, as melhores são a faixa-título “Da Cor Morena”, (parceria com Jotta Moreno) e “No Tempo do Candeeiro e do Abanador” (parceria com Bira Marcolino). Mas destacar duas faixas em um disco tão homogêneo me parece exercício de crueldade. Sobretudo porque há outras canções lindíssimas como “Um Cantar de Amor” (parceria com Xico Bizerra) e “A Bela Estrela do Norte” (com letra do poeta paraibano Luiz Avelima).
O disco corre no clima de sonoridade suave, sutil, que Maria Dapaz sempre impôs às suas obras. Até mesmo no disco do ano passado, com repertório inteiramente dedicado a Luiz Gonzaga, ela manteve-se sob a estética de câmara, com um violoncelo sempre costurando as melodias com solos bem relevantes para tal proposta. Tal vestimenta caiu perfeitamente em “Sabiá na Gaiola” (composição de Hervê Cordovil e Mário Vieira).
Talvez esse “Da Cor Morena” só perca em sua senha de câmara para “Meu Lugar”, para mim um dos melhores discos de Dapaz, principalmente em sua construção musical, como arranjos e harmonias.
Voltando ao disco que acaba de chegar ao mercado, podemos lembrar ainda canções como “Só Vendo que Beleza” (de Henricão e Rubens Campos) e a faixa de abertura, emblemática por unir em pout-pourri duas canções antagônicas: “Morena do Mar” (do litorâneo mestre Dorival Caymmi) e “Ciranda do Mar da Vida” (de Fred Monteiro) que, em que pese falar da praia cirandeira, dá-se mais ao pernambucanismo saltitante que a boa preguiça do gênio baiano.
Chamar Maria Dapaz de cantora de forró não a diminui, e tenho certeza de que ela não se ofende. Mas ela não o é. Menos pela sua opção estilística, mais pela sua voz de frases longas não aptas ao picotado frenético imortalizado por lendas como Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva, somente para citar dois ícones. Mas, negar que Dapaz é uma grande porta-voz da música da nossa região, também não é justo.
Ela descobriu a equação que a possibilita ser uma cantora de música brasileira apaixonada pelo seu rico Nordeste, o verdadeiro nascedouro da Música Popular Brasileira.
EQUAÇÃO, Maria Dapaz descobriu a equação que a possibilita ser uma cantora de música brasileira apaixonada pelo seu rico Nordeste.
Autor: Ricardo Anísio
Fonte: Jornal O Norte de João Pessoa/PB

A cantora e compositora pernambucana Maria Dapaz acaba de ganhar um Blog em Japonês criado e idealizado pelo jornalista e produtor Kenichi Fujimoto, de Tokyo, responsável pela turnê 2007 da cantora em várias cidades do Japão. O produtor, que também está trabalhando no lançamento de um CD exclusivo na terra do Sol Nascente, está investindo na divulgação dos discos da maria dapaz. Várias músicas já estão sendo executadas em rádios, entre elas “Apaixonada eu tô” e “Meu amor meu amorzinho” ambas composições de maria dapaz em parceria com Jotta Moreno e que fazem parte do CD ” Meu Lugar “. O Clipe da música “Pião Lá No Terreiro” produzido por Marcelo Kujawsky e que está no novo CD ” Da Cor Morena ” (Atração) também está sendo divulgado. Do mesmo disco está chamando a atenção a faixa nº 7 “Morena Sertaneja” e a música da copa “Vai Nessa Brasil” também composições de maria dapaz e Jotta Moreno. Confira o blog: http://blog.livedoor.jp/mariadapaz/?blog_id=1553250
Autor: Joma Produções
Fonte: Music News

A cantora e compositora pernanbucana Maria Dapaz que já tem 12 discos gravados, acaba de lançar ” Da Cor Morena”. Este CD, traz oito músicas inéditas e todas compostas por maria dapaz. Este mais recente trabalho da cantora traz releituras de sucessos da música nordestina, passando por Dorival Caymmi (“Morena do Mar”) e Luiz Gonzaga (“O Xote Das Meninas”), aliás, muito bem interpretado por Maria, que assina também todas as demais composições em parcerias com diversos compositores de talento da nossa música brasileira. Mais informações: www.atracao.com.br e www.mariadapaz.com
Autor: Por Joma Produções Artísticas
Fonte: Music News

“Da Cor Morena” é a faixa título do novo álbum fonográfico da cantora Maria Dapaz, que começa a chegar às principais lojas de disco do país. O CD com 14 faixas, é um passeio pela cultura nordestina. Neste trabalho a pernambucana de Jaboatão dos Guararapes, interpreta grandes sucessos a exemplo de Morena do Mar, de Dorival Caymmi, uma canção do mar, que faz nossa imaginação criar e recriar cenas, como estender uma rede em baixo da sombra de uma árvore e tirar aquele cochilo gosto. Nesse trabalho podem ser ouvidos clássicos como: Xote das Meninas e Juazeiro, do saudoso Luiz Gonzaga. Na primeira interpretação, Dapaz canta sua raiz com ar de realeza. Na segunda, sua voz faz-nos viajar ao sertão e ao lamento nordestino apesar de sua tristeza inserida na letra, ela nos emociona com seu vozeirão que Deus lhe deu. Da Cor Morena, canção que dá nome ao disco, de sua autoria com o compositor Jotta Moreno, é uma letra que recheia qualquer trilha sonora. Vai nessa Brasil, é a faixa bônus CD, que promete ser o hit da copa do mundo, a letra é de Jotta Moreno.
Autor: Pedro Oliveira
Fonte: Tribuna da Bahia