Archives 2021

Últimos shows 2018, Espaço Maria Dapaz e documentário 2019

Projeto Março Mulher no CEUS de São Paulo em homenagem ao mês da Mulher.

Dia 11 de maio de 2018 Maria Dapaz abriu a noite do 24º Festival Nacional da Seresta em Recife/PE/Brasil cantando (violão e voz) e cativando a multidão reunida na Praça do Arsenal da Marina. Um show inesquecível. Infelizmente, um show de despedida, pois dias depois em São Paulo, foi diagnosticada com um tumor no pulmão. Apesar de todos os cuidados, Maria Dapaz acabou falecendo no dia 27 de julho de 2018 no Instituto do Câncer em São Paulo.
Recebeu muitas homenagens de norte a sul do país. A Folha de São Paulo publicou uma matéria completa com a seguinte manchete “Maria Dapaz, cantora de voz de trovão e melodias finas” dia 10 de agosto de 2018. 

Maria Dapaz Última Apresentação
Festival Nacional da Seresta
Recife PE 11.05.2018
Foto Jocelyne Aymon
 
No início de 2019 eu (Jocelyne Aymon, produtora e responsável pelo acervo de Maria Dapaz) decidi doar uma parte deste acervo ao Museu do Rádio em Afogados da Ingazeira, sertão de Pernambuco, para a criação de um espaço aberto ao público contando a história da cantora e compositora afogadense desde que “Paizinha” deixou a sua terra natal para ir atrás dos seus sonhos e se tornar Maria Dapaz. Chamei alguns amigos para traçar um caminho e realizar esse grande projeto, único. E assim foram 8 meses de trabalho em colaboração e conexão entre Embu das Artes, Recife, Afogados da Ingazeira/ PE e Campos do Jordão/SP. Inauguramos dia 31 de outubro.
Emoção na entrega do Espaço Maria Dapaz
O documentário “Princesinha da Ingazeira” é a vida artística de Maria Dapaz contada por ela mesma. Primeira projeção dia 31 de outubro de 2019 em Afogados da Ingazeira/PE, onde Maria Dapaz se criou, na ocasião da inauguração do “Espaço Maria Dapaz” dentro das comemorações dos 60 anos da rádio Pajeú coincidindo com os 60 anos de Maria Dapaz (25 de março).
Jocelyne Aymon (Produção, Pesquisa e Seleção de Imagens)
Sérgio Sachs (Edição, Montagem e Tratamento de Som)
Cervantes Sobrinho (Direção e Roteiro)
Recife Brasil 2013 1988 Lausanne Suíça Foto Michel Schmalz
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Homenagem aos 95 anos de Amália Rodrigues (1920-2015)

Há muito tempo vinha ouvindo e pesquisando a discografia de Amália Rodrigues. Depois de ter conhecido a casa dela em Lisboa em 2012, li tudo sobre ela e, sem perceber, amadureci um projeto que queria fazer mas ainda não sabia como. Não sou fadista, mas gosto muito de Amália Rodrigues, como gosto de Mercedes Sosa, de Clara Nunes ou de Luiz Gonzaga. São artistas que curto e que influenciaram a minha vida artística. A canção “Foi Deus” por exemplo está dentro de mim desde criança, quando ouvi pela primeira vez um LP de Amália na casa de uma tia minha, no sertão de Pernambuco. Gravei no disco Êxtase em 1995. Cantei em Lisboa e em Estoril quando fui representar o Brasil na comemoração dos 15 anos da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). Aí veio o desejo de interpretar algumas músicas de Amália, aquelas que ficam bem na minha voz e que não são tão dramáticas. Acabei escolhendo 14 temas variados que eu poderia interpretar do meu jeito. Convidei o acordeonista Mahatma Costa com quem tenho intimidade musical. Como ele não conhecia muito do repertório de Amália, foi ótimo, pois assim pudemos criar arranjos diferentes, mais suaves, ressaltando as influencias da música cigana e moura, dando uma nova cor e mais leveza a esse gênero musical dramático e teatral na sua origem. Com uma nova interpretação, dando um sotaque brasileiro ao repertório imortalizado por essa diva portuguesa. Depois de muitos ensaios, chegamos ao que eu queria. Fugimos dos arranjos típicos do fado usando apenas dois instrumentos bem brasileiros, violão e acordeom. Um desafio!
Convidei o Beto do Bandolim e o cantor Tonfil para participar desse espetáculo. E foi no palco do lindíssimo teatro Santa Isabel de Recife, lotado, que estreamos “A Arte de Amália Rodrigues por Maria Dapaz e Mahatma Costa” dentro da programação do festival internacional de artes cênicas de Pernambuco “Janeiro de Grandes Espetáculos”. Uma noite inesquecível, com muita emoção no palco e na plateia. Produção e direção: Jocelyne Aymon.

Maria Dapaz e Mahatma Costa no Teatro Santa Isabel Recife Brasil

Estreia do recital: A Arte de Amália Rodrigues – Assista o Vídeo “Ai Mouraria”

Maria Dapaz e Mahatma Costa – Assista o Vídeo “Hortelã Mourisca”

Maria Dapaz, Mahatma Costa, Beto do Bandolim e Tonfil

Lançamento do CD ao Vivo – Confira
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São João e Carnaval em Recife e Ensaio na TV Cutura

O ano de 2014 foi dedicado aos shows juninos em Pernambuco e à minha estreia nos grandes palcos de carnaval na cidade do Recife. O meu show Ô Abre Alas, do CD do mesmo nome, conquistou de vez o público pernambucano, que sabe tudo de carnaval. Público exigente e generoso. Sabe o que é bom. Após 5 anos apresentando as tradicionais marchinhas do repertório nacional em Embu das Artes/SP, fui convidada a participar do carnaval pernambucana. E foi uma grande festa, milhares e milhares de foliões cantando comigo “Bandeira Branca, Taí, As Pastorinhas, Evocação nº1, Cabeleira do Zezé, Cachaça….” Amei! É uma grande brincadeira.
No final do ano, tive o enorme prazer de gravar o tão cobiçado programa ENSAIO da TV Cultura em São Paulo, comandado por Fernando Faro, ícone da televisão brasileira. Assim, deixo a minha trajetória musical gravada para sempre nos arquivos da Música Popular Brasileira. Uma honra para todo artista brasileiro. Assista o programa Ensaio
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2013 Lançamento CD autoral Outro Baião.

O ano de 2013 é todo dedicado à divulgação desse meu novo disco. Adorei o resultado, tem a minha cara. Do jeito que eu queria. São 14 composições minhas e dos meus parceiros mais frequentes. Músicas escolhidas a dedo, que gosto de interpretar, com conteúdo poético, letras lindas. É o primeiro lançamento totalmente autoral. Gravei 03 álbuns inéditos na Europa, mas no Brasil essa gravação já é um marco na minha carreira. Gosto do que o Luís Avelima escreveu sobre o disco, acho que é isso: Outro Baião é uma explosão de brasilidade. Traduzindo em suas canções a alma de um Brasil festivo e musical.
Comemoro indicação ao Prêmio o 25º Prêmio de Música Rio 2014. Em novembro, fiquei sabendo que Outro Baião foi pré-selecionado para o 25º Prêmio de Música Rio 2014. A premiação incentiva a descoberta de talentos e premia artistas novos e consagrados. Faz isso celebrando a música nacional: a cada ano, homenageia um artista brasileiro. Em 2013, Tom Jobim foi o escolhido. Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi, Maysa, Elizeth Cardoso, Luiz Gonzaga, Ângela Maria & Cauby Peixoto, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee, Jackson do Pandeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Ary Barroso, Lulu Santos, Baden Powell, Jair Rodrigues, Zé Kéti e Dominguinhos, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Noel Rosa e João Bosco já foram relembrados no Prêmio.
Os shows de divulgação foram muitos, vou lembrar dos palcos de Pernambuco onde me emocionei ao cantar minhas composições novas. Gravatá, Timbaúba, Recife e Afogados da Ingazeira.
Muita emoção na apresentação para o 31º Encontro da Feliz Idade em Águas de Lindóia. Pela terceira vez eu faço show de abertura do encontro e é sempre o mesmo prazer. Uma maravilha de plateia.
Adorei participar da Festa Nacional da Música em Canela/RS. Rever amigos, ouvir música, fazer contatos novos. Muito divertido e importante. Quero voltar.
E como ninguém é de ferro, fiquei um mês na Europa. Uma maravilha. Fiz caminhadas ótimas nas montanhas da Suíça em Leysin.
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2012 Comemorações Centenário Gonzagão


O ano segue com todo tipo de manifestações culturais em homenagem a Luiz Gonzaga. Fiz a minha parte. Como já tinha gravado o CD Vida de Viajante em 2003, com a participação ímpar de Dominguinhos e Oswaldinho, não tinha como fazer melhor, o disco já estava pronto. Criamos uma linda capa para registrar os 100 anosdo Rei do Baião e os 10 anos do CD.

Os eventos foram acontecendo. Com o mês de março na Galeria Olido de São Paulo, abrindo as comemorações do Centenário. Em abril no projeto Recife canta Gonzaga,
Nas festividades juninas em Pernambuco com shows em Caruaru, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Sertânia, Caetés, Afogados da Ingazeira etc.
Em novembro levei o meu projeto “Baião de 4” com o Trio Sabiá, no Teatro Zilda Arns de Osasco/SP para uma temporada de 3 dias. Muita emoção.
E entre uma viagem e outra, gravei meu disco autoral em Recife, pela primeira vez. Fazia tempo que o repertório estava guardado na gaveta esperando a hora certa de ser gravado. O ano terminou e meu novo disco ficou pronto.
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