Archives novembro 2021

Meu Lugar, 10 anos. Europa

E o lançamento da nova edição do CD Meu Lugar, que completou 10 anos, me deixou super feliz. O CD ganhou capa nova e faixa bônus: Assum Preto. Esse disco marcou muito a minha careira e abriu muitas portas. É um disco muito procurado e merecia essa nova edicão. A gravadora Atração mais uma vez colaborou nessa produção. Esse disco tem histórias.

Termino o ano com uma viagem em Portugal. Queria conhecer melhor o norte daquele país e descobrir a sua primeira capital, Guimarães. Uma bela cidade medieval, encantadora, romântica, envolvente, cheia de histórias. Visitei a maior feira da Europa em Barcelos. Não podia deixar de fazer a rota do vinho, na região do Rio Douro, e descobrir essa paisagem deslumbrante, mesmo. Não é por acaso que é Patrimônio Histórico da Humanidade.
Estiquei minha viagem até a Suíça para rever amigos e curtir essa minha segunda pátria. Caminhei nas montanhas, visitei castelos, igrejas, aldeias, comi fondue, chocolate, queijos e tudo de bom que esse pais oferece. Tirei muitas fotos, curti, curti, curti.
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Encontros e reencontros, viagens

No centenário da minha cidade Afogados da Ingazeira/PE, dia 1º de julho de 2009, recebi a Comenda expressão centenário na área cultural. Foi um momento de reencontro com meu povo, meus amigos, meus vizinhos e com as dez mais personalidades que também receberam a comenda por sua contribuição no desenvolvimento da cidade. E como cantora gosta de cantar, eu peguei meu violão e cantei como sempre fiz na minha adolescência nesta cidade, cantei todas aquelas músicas que marcaram minha carreira para mais de 20.000 pessoas, que cantaram e se emocionaram comigo. Com certeza um momento de grande emoção. Enquanto a cidade Afogados comemora 100 anos, a Rádio Pajeú completa 50 anos. Já contei que essa rádio foi a minha grande formação e influencia musical. Com ela, aprendi muito.


No Rio de Janeiro, dividi o palco com cantora portuguesa Rosa Madeira, no projeto Nossa Língua Nossa Música da curadora Jocelyne Aymon e produtora Brasil Festeiro. Um intercâmbio musical internacional com cantoras de países de língua portuguesa. Adorei participar desse grande encontro. 

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Ô Abre Alas Carnaval de marchinhas

Em 2007 participei da criação e produção do primeiro Carnaval de Marchinhas de Embu das Artes no O Garimpo, na segunda-feira de carnaval. Projeto que virou tradição e durou 5 anos com muito sucesso.

Percebendo que havia uma certa carência ou saudade dos velhos carnavais, resolvi propor à minha gravadora, a Atração, a produção de um CD com as melhores marchinhas e frevos do carnaval de todos os tempos.
Com arranjos e produção do maestro Gibba Gouveia, o CD” Ô Abre Alas” chegou ao mercado em 2008 com grande cobertura e repercussão nacional. É um belíssimo disco, bem cuidado, e me sinto muito feliz por ter realizado um projeto com tamanho valor cultural.
Nesse mesmo ano aconteceram encontros inéditos e enriquecedores na minha vida e na minha carreira. Conheci a encantadora cidade de Conservatória/RJ, famosa por suas tradicionais serestas. Lá, me apresentei no Teatro José Nossar para uma plateia muito exigente, cheia de seresteiros e seresteiras que cantaram comigo. Foi uma noite linda e inesquecível. Adorei a cidade, fiz amizade com os cantores e participei das serenatas de rua, atraindo milhares de amantes desse gênero musical. Preciso voltar… 

Fiz um grande show em São Paulo com meu amigo paraibano Jarbas Mariz. Embora sejamos amigos de muitos anos, foi a primeira vez que dividimos o mesmo palco na ocasião da festa dos 457 anos da Freguesia do Ó. Jarbaz cantando Jackson do Pandeiro e eu homenageando Luiz Gonzaga. E reencontrei o Trio Sabiá, para um show em Campos do Jordão, no Auditório Claudio Santoro. Juntos, participamos do espetáculo Luiz Gonzaga Sinfônico, e fizemos o programa Sr. Brasil apresentado por Rolando Boldrin. Como apresentadora tive uma experiência diferente. Fui convidada para apresentar um espetáculo musical no CCBB de São Paulo (Centro Cultural Banco do Brasil). O projeto Mulheres do Sol, com cantoras da America Latina. Foi bom atuar nessa área, mas prefiro cantar, confesso. É mais emocionante. Foi publicada uma matéria de destaque importante numa revista japonesa. Adorei!

E no Memorial da America Latina em São Paulo, participei do projeto Adoniran com o violonista Rafael Cardoso . Gravei o show e lancei o DVD ao vivo .


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       Seis e meia com Almir Guineto

2006 Marcado pelo lançamento do CD Da Cor Morena, um CD que traz músicas da minha autoria e resgates de clássicos da MPB como Sabiá na Gaiola por exemplo. De brinde, o CD vem com faixa multimídia, o vídeo clipe da música Pião lá no Terreiro produzido por Marcelo Kujawski e rodado nos arredores de Embu das Artes/SP. Lindo! Destaque para a música da copa (Vai Nessa Brasil) que rodou o mundo numa compilação de músicas que falam de futebol num CD produzido na Áustria, Go Brasil. Foram vários shows de lançamento nas grandes livrarias de São Paulo, inclusive na Bienal do Livro.


Viajei com Almir Guineto no Nordeste por conta do projeto Seis e Meia. Apresentamos nossos shows em João Pessoa e Campina Grande/PB e em Natal/RN . Foi um encontro maravilhoso, divertido, onde pude conhecer melhor esse grande artista do samba.

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2005 – Luiz Gonzaga Sinfônico

2005 – Um ano marcado por viagens e realizações. Essa viagem na Suíça durante o verão foi inesquecível. Fui cantar em Lausanne na comemoração do 30º aniversário do Encontro dos melhores atletas do mundo, à convite do presidente de ATHLETISSIMA, Pierre Engel. Foi maravilhoso! Cantei também na cidade de Neuchâtel, na beira do lago. Aproveitei para rever meus amigos e curtir a noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux. Realizei um sonho antigo. Cantar Luiz Gonzaga com arranjos de grande orquestra. No início do ano recebi o convite de Abel Rocha, regente e diretor artístico da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, para ser solista no espetáculo Luiz Gonzaga Sinfônico no Teatro Sérgio Cardoso, na capital paulista, dias 14 e 15 de setembro. Foi emocionante ver (e ouvir) a obra e a vida de Gonzaga ser tão bem cuidada e apresentada com arranjos belíssimos de Miguel Briamonte, com a participação brilhante de Oswaldinho do acordeon e do Trio Sabiá em algumas músicas. Ao contar a vida do Gonzagão, José Rubens Chachá deu um show de interpretação e Sérvulo Augusto, no papel de um cego repentista, não ficou atrás. Tudo isso sob a batuta do extraordinário maestro Abel Rocha, regendo mais de 60 músicos, e a produção de Paulo Gomes. Duas noites de casa cheia com uma platéia sofisticada mostra que Luiz Gonzaga é realmente um rei, reverenciado por todos. Um sonho realizado! Um momento muito especial. E o fim de ano coincidiu com o início da gravação do CD Da Cor Morena em São Paulo.

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